Astros descobertos por equipe
californiana têm massas similares a de Júpiter.
Cientistas mediram alterações no brilho de 300 estrelas durante o estudo.
Cientistas mediram alterações no brilho de 300 estrelas durante o estudo.
Uma
equipe de astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos
Estados Unidos, anunciou a descoberta 18 novos planetas fora do Sistema Solar.
Segundo os pesquisadores, este é o maior número de exoplanetas encontrados de
uma só vez percorrendo a órbita de estrelas com massas maiores que o Sol.
Apenas a
sonda Kepler, lançada em 2009 pela NASA somente com o objetivo de detectar
exoplanetas que possam reunir condições para abrigar a vida, conseguiu
encontrar um número superior: até agora foram mais de 1,2 mil possíveis novos
planetas, que ainda precisam ser confirmados por novos estudos.
Já os
cientistas californianos usaram telescópios do Observatório Keck, localizado no
Havaí, e confirmaram os dados coletados com a ajuda dos observatórios McDonald,
no Texas, e Fairborn, no Arizona.
Para
encontrar novos planetas, os astrônomos buscam por estrelas com perturbações no
brilho, que podem ser traços de astros que orbitem ao seu redor. No caso da
pesquisa agora divulgada em uma publicação especial da revista "The
Astrophysical Journal", todos os exoplanetas possuem uma massa parecida
com a de Júpiter e orbitam a distâncias parecidas com a Terra em relação ao
Sol. Ao todo, foram pesquisadas 300 estrelas.
Os
autores do estudo acreditam que os novos planetas reforçam a idéia de que
planetas podem ser gerados a partir de discos de poeira e gás ao redor das
estrelas em formação. Eles ainda argumentam ser possível que o tamanho da
estrela determine planetas maiores ou menores.
Outra
interpretação seria o acúmulo de gás e poeira em grandes "bolas" que
eventualmente se transformariam em planetas, tese que não condiz com as
observações feitas pelo time californiano.
Atualmente,
o número de exoplanetas conhecidos e confirmados já ultrapassou 600.
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