quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Marte : um planeta misterioso!!


Marte era conhecido como a “estrela de fogo” pelos astrônomos chineses, e os cientistas ainda debatem questões sobre o planeta vermelho. Mesmo após várias espaçonaves terem sido enviadas para o planeta, pouso se sabe sobre ele. Aqui estão alguns dos mistérios a serem resolvidos:

7 – Porque Marte tem duas caras?
Os cientistas têm debatido sobre as diferenças entre os dois lados de Marte por décadas. O hemisfério norte é plano e baixo – está entre os mais planos no sistema solar, potencialmente formado por água, que um dia correu na superfície marciana.
Enquanto isso, o lado sul é acidentado e cheio de crateras, e cerca de 4 a 8 quilômetros maior em elevação do que o hemisfério norte. Evidências recentes sugerem que a grande disparidade entre os lados do planeta foi causada por uma pedra gigante que se chochou com o planeta, há muito tempo atrás.


6 – Qual a fonte de metano em Marte?
Metano – a simples molécula orgânica – foi descoberta na atmosfera de Marte pela nave Mars Express, em 2003. Na Terra, muito do metano atmosférico é produzido pela vida, em processos como a digestão das vacas. Parece que o gás está estável no planeta vermelho por apenas 300 anos, então o que está o gerando é muito recente.
Mas há formas de gerar metano sem vida, como a atividade vulcânica. A nave ExoMars, que tem lançamento previsto para 2016, vai estudar a composição química da atmosfera de Marte, para entender mais sobre a presença dessa molécula.


5 – Existe água líquida na superfície de Marte?
Apesar da quantidade de evidências que sugerem a presença de água líquida em algum ponto da história de Marte, a questão é se isso ainda ocorre na superfície do planeta. A pressão atmosférica é muito baixa, cerca de 1% da Terra, o que dificulta a presença de líquido. Entretanto, linhas estreitas e escuras nas ladeiras de Marte oferecem dicas de que água salgada pode estar correndo.


4 – Existiram oceanos em Marte?
Várias missões em Marte revelaram diversas pistas de que o planeta um dia foi quente o suficiente para que água líquida corresse em sua superfície. Entre elas, estão o que parecem ser redes de vales, rios e minerais que usam água para se formar.
Entretanto, modelos climáticos atuais de Marte não conseguem explicar como temperaturas mais quentes podem ter existido, já que o sol era muito mais fraco no passado. Isso leva alguns a pensar que tais diferenças foram criadas por ventos ou outros mecanismos.


3 – Existe vida em Marte?
A primeira nave especial a pousar com sucesso em Marte foi a Viking 1, da NASA. Desde então, o mistério continua: há evidências de vida no planeta? A Viking representou a primeira e até agora a única tentativa de buscar vida em Marte, e seus achados são muito debatidos hoje. Ela detectou moléculas orgânicas como cloro metano e diclorometano. Mas esses compostos foram tidos como contaminação da Terra – fluídos de limpeza usados para preparar a nave quando ainda estava aqui.
A superfície de Marte é muito hostil para a vida como conhecemos. É fria, árida, tem muita radiação, entre outros fatores. Mesmo assim, existem muitos exemplos de formas de vida sobrevivendo em locais extremos da Terra, como os solos secos e gelados da Antártica e o super árido Deserto do Atacama, no Chile.
Há vida na Terra em qualquer lugar onde há água líquida, e a possibilidade de que um dia tenham existido oceanos em Marte leva muitos a imaginar se a vida conseguiu surgir no planeta. Saber essa resposta pode desvendar o mistério se a vida comum existe ou não no resto do universo.


2 – A vida na Terra começou em Marte?
Meteoritos descobertos na Antártica, originários de Marte – atirados do planeta por culpa de impactos cósmicos – possuem estruturas que lembram um dos micróbios da Terra. Apesar de muitas pesquisas darem explicações químicas, e não biológicas para esses achados, o debate continua. É interessante a possibilidade que a vida na Terra tenham realmente surgido em Marte, há muito tempo, e chegado aqui nos meteoritos.


1 – Humanos conseguem viver em Marte?
Para responder se existe ou existiu vida em Marte, pessoas talvez tenham que ir até lá para saber.
A NASA planejava, em 1969, ter uma missão humana em Marte em 1981, e uma base permanente em 1988. Mas viagens humanas interplanetárias mostraram-se desafios tecnológicos e científicos incríveis. Teríamos que lidar com os rigores da viagem – comida, água e oxigênio, os efeitos deteriorantes da microgravidade, perigos como fogo e radiação, e o fato de que os astronautas estariam milhões de quilômetros longe de qualquer ajuda, confinados juntos por um bom tempo. Pousar, trabalhar, viver em outro planeta e retornar também seriam desafios.
Entretanto, os astronautas parecem querer encarar tudo isso. Por exemplo, nesse ano, seis voluntários viveram em uma espaçonave fictícia por quase um ano e meio, no projeto Mars500. Essa foi a mais longa simulação de voo especial, simulando uma missão até Marte. E existem mais voluntários para uma viagem apenas de ida.
Pequenos micróbios que se alimentam de rochas poderiam extrair recursos preciosos de Marte, e pavimentar o caminho para os primeiros exploradores, que se tornariam fazendeiros espaciais. Mas o mistério da possibilidade de irmos um dia a Marte continua.

10 Mistérios do uviverso!

O universo é cheio de mistérios que nem as melhores mentes da Terra conseguem decifrar. Confira alguns deles, com os buracos negros, a antimatéria e a matéria escura:
1 – Antimatéria

As partículas que compõem a matéria normal têm versões opostas de si mesmas. Um elétron tem uma carga negativa, por exemplo, mas o seu equivalente de antimatéria, o pósitron, é positivo. Matéria e antimatéria aniquilam-se quando colidem e sua massa é convertida em energia pura pela equação de Einstein E = mc2. Alguns projetos de nave espacial futuristas incorporam motores de antimatéria.
2 – Mini buracos negros

Se uma nova e radical teoria da gravidade estiver correta, então existem espalhados por todo nosso sistema solar milhares de pequenos buracos negros, cada um do tamanho de um núcleo atômico. Ao contrário de seus irmãos maiores, esses buracos negros são mini sobras primordiais do Big Bang e afetam o espaço-tempo de maneira diferente por causa de sua estreita associação com uma quinta dimensão.
3 – Radiação cósmica de fundo

Também conhecida como RCF, esta radiação é uma sobra primordial do Big Bang que deu origem ao universo. Foi detectada pela primeira vez durante os anos 1960, como um ruído de rádio que parecia emanar de todos os lugares no espaço. A RCF é considerada uma das melhores evidências para o Big Bang. Recentes medições precisas colocam a temperatura da RCF em menos 270 graus Celsius.
4 – Matéria escura

Os cientistas pensam que ela compõe a maior parte da matéria no universo, mas não pode ser vista nem detectada diretamente com as tecnologias atuais. Alguns cientistas questionam se a matéria escura é mesmo real, e sugerem que os mistérios que ela resolve poderiam ser explicados por um melhor entendimento da gravidade.
5 – Exoplanetas

Até aproximadamente o início dos anos 1990, os únicos planetas conhecidos no universo eram os do nosso sistema solar. Porém, até hoje, os astrônomos já identificaram mais de 500 planetas extrassolares. Eles variam de mundos gigantescos de gás cujas massas são de estrelas pequenas até planetas rochosos orbitando anãs vermelhas. A procura por uma segunda Terra, no entanto, ainda está em curso. Os astrônomos acreditam que melhores tecnologias devem, eventualmente, revelar mundos semelhantes ao nosso.
6 – Ondas de gravidade

Ondas de gravidade são distorções no tecido do espaço-tempo, previstas pela teoria de Albert Einstein da relatividade geral. As ondas gravitacionais viajam na velocidade da luz, mas são tão fracas que os cientistas só podem detectar as criadas durante eventos cósmicos colossais, como fusões de buracos negros como a mostrada acima. LIGO e LISA são dois detectores projetados para encontrar essas ondas.
7 – Canibalismo galáctico

As galáxias podem “comer” umas as outras e evoluir ao longo do tempo. A vizinha da Via Láctea, Andrômeda, está atualmente “jantando” um dos seus satélites. Mais de uma dúzia de aglomerados de estrelas estão espalhadas por toda Andrômeda, os restos cósmicos de refeições passadas. A imagem acima é de uma simulação de Andrômeda e a nossa galáxia colidindo, um evento que acontecerá daqui cerca de 3 bilhões de anos.
8 – Neutrinos

Neutrinos são partículas elementares eletricamente neutras e praticamente sem massa que “atravessam” as coisas. Alguns estão passando por seu corpo agora mesmo, enquanto você lê este artigo. Essas partículas “fantasmas” são produzidas no interior de estrelas saudáveis queimando, bem como nas explosões de supernova de estrelas moribundas. Cientistas estão criando vários detectores para estudar os neutrinos.
9 – Quasares

Esses faróis brilhantes emitem luz a partir das bordas do universo visível, e são lembretes da infância caótica do nosso universo. Quasares liberam mais energia do que centenas de galáxias juntas. O consenso geral é de que eles são monstruosos buracos negros no coração de galáxias distantes. Esta imagem é do quasar 3C 273, fotografado em 1979.
10 – Vácuo

A física quântica nos diz que ao contrário das aparências, o espaço vazio é uma bebida borbulhante de partículas subatômicas “virtuais” que estão constantemente sendo criadas e destruídas. As partículas fugazes dotam cada centímetro cúbico de espaço com uma certa energia que, segundo a relatividade geral, produz uma força antigravitacional que empurra para além do espaço. Ninguém sabe o que está realmente causando a expansão acelerada do universo, no entanto

E se você pudesse viajar na velocidade da luz?

Esqueça as teorias físicas que o homem já formulou, todas as leis que regem o universo, e se concentre apenas no seguinte: você é uma partícula que pode viajar na velocidade da luz. Cientistas do Instituto para Estudos Avançados, em Austin (Texas, EUA), resolveram fazer uma simulação teórica de como isso funcionaria.
Esta iniciativa partiu de novos estudos com o neutrino. Trata-se, basicamente, de uma partícula subatômica que seria capaz de se locomover mais rápido que os 300 mil quilômetros por segundo que a luz atinge. Einstein refutou a possibilidade de podermos nos locomover tão rápido quanto a luz, basicamente porque demandaria energia infinita, mas estudos recentes têm colocado esta ideia em cheque. De qualquer maneira, ainda está totalmente no campo da suposição uma viagem humana nessa velocidade.
Em primeiro lugar, como explicam os pesquisadores, nossa habilidade de ver a luz sofreria alteração. Se a luz chega até nós e é captada, sendo muitíssimo mais rápida que o nosso olhar, não se sabe ao certo como poderíamos vê-la estando na mesma velocidade do que ela.


Ainda no campo visual, imagine que saímos da Terra com uma nave à velocidade da luz. Essa é a velocidade que o sinal das transmissões de TV alcança o satélite e são rebatidas por ele. Se saíssemos da Terra na mesma velocidade, não captaríamos o sinal de ida, apenas estaríamos indo de encontro ao sinal de volta. Com isso, veríamos o vídeo de trás para frente.
Indo mais longe, como seria um mundo em que objetos se locomovessem acima da velocidade da luz? Nós os veríamos normalmente? Os cientistas de Austin acham que não, e colocam uma analogia fácil de entender. Imagine que você está no chão e vê um avião a jato, voando acima da velocidade do som. O que acontece, nesse caso, é que você vê o avião antes de ouvir seu ruído, porque o som chega atrasado. Quando ele chega, é como um estouro, porque todas as ondas sonoras que o avião já produziu se “amontoam” juntas.

Da mesma forma, se um avião de neutrinos (para colocar em termos práticos), voando acima da velocidade da luz passasse no céu acima de você, ele não seria visível naquele momento. Quando a luz do avião chegasse, não distinguiríamos um avião, e sim um “flash” no ponto por onde ele passou, indicando um rastro de ondas eletromagnéticas. Mas essa idéia, assim como as anteriores, ainda está no campo das meras teorias.

Astrônomos descobrem 18 novos planetas fora do Sistema Solar


Astros descobertos por equipe californiana têm massas similares a de Júpiter.
Cientistas mediram alterações no brilho de 300 estrelas durante o estudo.
Uma equipe de astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, anunciou a descoberta 18 novos planetas fora do Sistema Solar. Segundo os pesquisadores, este é o maior número de exoplanetas encontrados de uma só vez percorrendo a órbita de estrelas com massas maiores que o Sol.
Apenas a sonda Kepler, lançada em 2009 pela NASA somente com o objetivo de detectar exoplanetas que possam reunir condições para abrigar a vida, conseguiu encontrar um número superior: até agora foram mais de 1,2 mil possíveis novos planetas, que ainda precisam ser confirmados por novos estudos.
Já os cientistas californianos usaram telescópios do Observatório Keck, localizado no Havaí, e confirmaram os dados coletados com a ajuda dos observatórios McDonald, no Texas, e Fairborn, no Arizona.
Para encontrar novos planetas, os astrônomos buscam por estrelas com perturbações no brilho, que podem ser traços de astros que orbitem ao seu redor. No caso da pesquisa agora divulgada em uma publicação especial da revista "The Astrophysical Journal", todos os exoplanetas possuem uma massa parecida com a de Júpiter e orbitam a distâncias parecidas com a Terra em relação ao Sol. Ao todo, foram pesquisadas 300 estrelas.
Os autores do estudo acreditam que os novos planetas reforçam a idéia de que planetas podem ser gerados a partir de discos de poeira e gás ao redor das estrelas em formação. Eles ainda argumentam ser possível que o tamanho da estrela determine planetas maiores ou menores.
Outra interpretação seria o acúmulo de gás e poeira em grandes "bolas" que eventualmente se transformariam em planetas, tese que não condiz com as observações feitas pelo time californiano.
Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos e confirmados já ultrapassou 600.

vida extraterrestre!

 Será que existe vida em outro planeta?
Já foi comprovado que existe em outros planetas como bactérias, fungos..., mas outros tipos de vida além dessas ainda não encontrarão.

Planeta é achado em zona habitável a 600 anos-luz.